domingo, 8 de janeiro de 2012

Chuvas: Zona da Mata tem 37 cidades em situação de emergência


Chuvas: Zona da Mata tem 37 cidades em situação de emergência
Com a inclusão de Matipó, Jequeri e Canaã, nos dois últimos dias, a Zona da Mata de Minas Gerais conta agora com 37 municípios que decretaram situação de emergência por causa das chuvas que vêm caindo em todo o Estado desde o final do ano passado. Ao todo são 103 cidades em toda a Minas Gerais, segundo dados da Defesa Civil divulgados neste sábado (07).

Ainda de acordo com a Defesa Civil de Minas Gerais, 12 pessoas já morreram no estado desde o começo do período de chuvas, em outubro. Os novos casos confirmados foram registrados em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, em Guaraciaba, na Zona da Mata, e em União de Minas, no Triângulo Mineiro.
Mais chuvas
O governador Antônio Anastasia emitiu novo alerta de chuvas em Minas Gerais. De acordo com o serviço meteorológico da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), uma frente fria que se forma sobre o estado pode provocar temporais, até terça-feira, nas regiões Central, Leste e Zona da Mata.
Por causa da possibilidade de chuva forte, Anastasia determinou que Corpo de Bombeiros, Polícia Militar (PM), Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER) e Companhia de Abastecimento de Minas Gerais (Copasa) fiquem de prontidão neste fim de semana.
Riscos de desabamentos
Com o excesso de chuvas do mês de dezembro e início de janeiro, especialistas destacam que a preocupação maior é com a terra encharcada. A continuidade das chuvas podem provocar deslizamentos nas áreas já consideradas de risco.
Mais transtornos podem ser registrados no fim de semana. O meteorologista Arthur Chaves explica que o volume de chuva não é o que mais preocupa. “Estamos vindo de um dezembro e um janeiro extremamente chuvosos. A quantidade de chuva não seria motivo de alerta se o solo já não estivesse encharcado”, afirma.
Veja na imagem abaixo a relação das 103 cidades que decretaram estado de Emergência em Minas Gerais.
Poral Realeza

Uso excessivo de ar condicionado pode provocar infecções


Uso excessivo de ar condicionado pode provocar infecções; saiba como evitarMariana Pastore
Do UOL, em São Paulo
No verão, o ar condicionado acompanha os brasileiros em casa, no carro e no trabalho. Mas apesar de ser um alívio contra o calor, o eletrodoméstico é um meio de disseminação de doenças e pode prejudicar a saúde.
Segundo a alergista Maria Jussara Fernandes Fontes, professora da faculdade de medicina da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), o ar condicionado é um dos maiores causadores de doenças respiratórias.

O ar frio resseca a mucosa do nariz, responsável por defender o organismo da entrada de bactérias para o pulmão.

“A mucosa nasal é revestida por cílios que têm papel de varredura, levando as bactérias e os vírus para fora do organismo. Uma vez agredida pelo ar frio, ela resseca e perde essa defesa, diminuindo a resistência e aumentando as chances de infecção, expondo o organismo”, explica a alergista.

Já para o pneumologista Ricardo Millinavicius, diretor da SBPT (Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia), ficar mais de três ou quatro horas em um ambiente com ar condicionado aumenta as chances de contrair gripe, resfriado e infecções. "As pessoas que sofrem de asma, sinusite ou DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica) são ainda mais sensíveis e têm mais chance de ter exacerbações.”

A pneumonia é o problema mais grave que pode ser provocado por uma infecção nos pulmões, de acordo com o especialista.

Troca do filtro e limpeza

Para evitar a proliferação de vírus e bactérias, é fundamental fazer a manutenção do aparelho.

“O grande problema é que o filtro do ar não consegue reter todas as impurezas, e o que não é filtrado fica retido nos tubos. Para tentar prevenir infecções, deve ser feita uma limpeza adequada, não só trocar o filtro”, diz o pneumologista.

A troca do filtro deve ser feita pelo menos uma vez por ano e os tubos precisam ser limpos a cada seis meses.

No caso do carro, Millinavicius ainda informa que o filtro deve ser trocado a cada 10 mil quilômetros.

Mudanças bruscas de temperatura

Outro problema causado pelo eletrodoméstico nesta época do ano é a mudança brusca de temperatura de um ambiente muito frio para outro muito quente, o que também resseca a mucosa.

Para evitar danos à saúde, o pneumologista da SBPT afirma que a temperatura do ar condicionado não pode ficar tão fria. “O ideal é que fique entre 20ºC e 22ºC”, indica.

Ele sugere que, antes de sair de um ambiente frio para outro quente, a pessoa coloque um agasalho para evitar a mudança brusca. Então, é preciso esperar até que a temperatura do corpo se equilibre.

Evitar lugares refrigerados com um grande número de pessoas também diminui as chances de ter uma infecção.

“O ar condicionado não é um vilão. Hospitais têm ar condicionado. É só uma questão de usar com bom senso”, afirma Fábio Muchão, pneumologista do AME (Ambulatório Médico de Especialidades). Ele diz que 23º C é uma temperatura agradável e não terá um contraste muito grande em relação ao ambiente externo.

Hidratação

Para combater a umidade baixa provocada pelo ar condicionado, os especialistas recomendam a ingestão de bastante água e o uso de soro fisiológico no nariz para umidificar a mucosa ressecada.

Outra sugestão para quem dorme com o aparelho ligado é usar umidificadores ou manter tigelas com água no ambiente.

Por fim, Millinavicius recomenda a imunização a idosos e alérgicos. A vacina da gripe aumenta a imunidade e evita infecções.