segunda-feira, 24 de agosto de 2009

DER para pavimentação da estrada de Pingo Dágua


DER para pavimentação da estrada de Pingo Dágua

Licenciamento ambiental vai atrasar a obra da ligação entre Revés do Belém e a BR-458.
Wôlmer Ezequiel
Ponte sobre o ribeirão do Boi na estrada com obras paradas

IPATINGA – As obras de pavimentação da estrada ligando Pingo D’Água à BR-458 vão ficar paradas por pelo menos 10 dias.

Moradores de Revés do Belém, distrito de Bom Jesus do Galho, ao passarem ontem pelo trecho em obras, observaram com preocupação a retirada das máquinas dos canteiros de obras.
A explicação veio da Coordenadoria Regional do Departamento de Estradas de Rodagens (DER), em Coronel Fabriciano, ontem à tarde: faltam licenças ambientais complementares.

Conforme o engenheiro Nívio Pinto de Lima, com o andamento das obras surgiu a demanda para novas áreas de empréstimo.
As licenças complementares já foram encaminhadas à Superintendência Regional de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Supram) em Governador Valadares e serão necessários dez dias até a análise e aprovação dos documentos.

O comerciante Felício Genuíno Azevedo afirma que comunidade de Revés está preocupada. “Se entrar o período chuvoso sem a conclusão das obras, corremos o risco de ficar parcialmente isolados”, adverte.
Além disso, Felício afirma que têm faltado “informações claras” sobre o andamento da obra para os moradores, que há muito esperam ser beneficiados com a pavimentação.

Cronograma
A previsão do DER é que a pavimentação dos cerca de 40 quilômetros entre Pingo D’Água e o entroncamento com a BR-458, perto da ponte metálica sobre o rio Doce, termine ainda neste ano. A obra custeada pelo programa ProAcesso, do governo do Estado, tem orçamento estimado em R$ 40 milhões.

No ano passado o projeto foi acelerado porque a estrada serviria para atender ao novo aeroporto da Usiminas, previsto inicialmente para ser construído às margens da estrada, no distrito de Revés do Belém. Embora tenha havido uma mudança de planos na construção do aeroporto, o cronograma da estrada foi mantido, prevendo o término das obras em 2009.
Fonte:
http://diariodoaco.com.br

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Aeroporto em Belo Oriente


Aeroporto em Belo Oriente será definido semana que vem
Usiminas informa ter analisado 100 terrenos na região para definir local de construção de novo campo de aviação. Área da Cenibra ainda não está desembaraçada Lairto Martins
BELO ORIENTE - A cidade de Belo Oriente foi palco, na tarde desta sexta-feira (14), de um concorrido debate sobre a implantação do novo Aeroporto da Usiminas, que atraiu autoridades políticas, civis e militares de todo o Vale do Aço. Também estavam representadas, além da siderúrgica ipatinguense, outras grandes empresas da região como a ArcelorMittal Inox Brasil e a Cenibra. A área pretendida para o empreendimento é um terreno no distrito de Cachoeira Escura, pertencente à fabrica de celulose. Mas a construção só será definida a partir de licenças ambientais. E foi esse o impedimento para a realização da obra em Bom Jesus do Galho.
De acordo com Delson Tolentino, diretor de Relações Institucionais da Usiminas, o impasse quanto à localização do aeroporto será resolvido em uma reunião conclusiva com a equipe da Cenibra, na semana que vem. “O processo de licenciamento ambiental para a construção do aeroporto depende, essencialmente, da escritura do terreno. Sem esse documento, o processo de licença prévia do aeroporto fica parado na Supram (Superintendência Regional de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável), em Governador Valadares”, destacou o diretor.
A Usiminas investirá 50 milhões de dólares na construção do Aeroporto. E para o projeto da nova usina em Santana do Paraíso, cuja execução está temporariamente adiada, serão investidos 6 bilhões de dólares. Delson assegurou que os dois projetos são prioridade para a Usiminas, e a empresa resolverá todas as questões ambientais, técnicas e sociais para a conclusão desses planos.

Exigências

Identificar um local adequado para a instalação de um aeroporto implica em cumprir várias exigências da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Uma dessas determinações prevê uma distância de 15 km entre a cabeceira da pista e os povoamentos laterais, e nesse espaço não pode existir obstáculos.

A Usiminas informa ter analisado um total de 100 áreas na região para a construção do aeroporto. Desse total, 18 terrenos foram escolhidos. A primeira opção da empresa foi a área em Revés do Belém, município de Bom Jesus do Galho, mas devido a impasses ambientais o projeto foi transferido para o território de Belo Oriente.

Sandro Moraes, gerente do Departamento de Meio Ambiente e Qualidade da Cenibra, afirmou que a empresa colocou todas as suas áreas à disposição para avaliação técnica da Usiminas. “A Cenibra concorda em fazer essa negociação com a Usiminas, mas queremos que antes da assinatura do contrato as questões ambientais sejam equacionadas”, informou.
Participação da ANAC

A gerente geral de Infra-Estrutura da ANAC, Ana Lucia Carvalho de Morais, que veio de Brasília especialmente para a audiência pública em Belo Oriente - realizada num ginásio poliesportivo -, destacou que o organismo tem participado de todas as etapas de planejamento da construção do Aeroporto da Usiminas. Ela esclareceu ainda que a ANAC avalia todas as etapas de implantação de um aeroporto, desde a planta do empreendimento até a sua construção. “A empresa escolhe a área e a Agência avalia o terreno e dá seu parecer técnico. A autorização do empreendimento depende do licenciamento dos órgãos ambientais do Estado”, explicou Ana Lucia.
Desenvolvimento

A construção do Aeroporto da Usiminas será um empreendimento importante para Belo Oriente, segundo Humberto Lopes (PT), prefeito da cidade. “O município não abre mão da construção do aeroporto, pois isso trará emprego e renda. A audiência é a oportunidade que a população tem para conhecer as negociações entre as empresas e Usiminas e Cenibra”.
Morador do distrito de Cachoeira Escura, Salviano José de Almeida tem um pequeno comércio do setor alimentício e mora a 1 Km da área escolhida para a construção do aeroporto. Entre muitos outros, ele é a favor do empreendimento por acreditar que haverá um grande desenvolvimento para os moradores da região.
Fonte: JVA

Projeto Construindo Sonhos começa a ser desenvolvido através da Banda de Música Fruto da Terra


Justificativa:
Vivemos numa época conturbada. A crise entre valores permanentes e os novos valores emergentes da nossa sociedade em transição, coloca em risco o ético e o estético.
Mais doloroso ainda é a situação psicológica de adolescentes e jovens que, no processo natural de aculturação, necessitam de modelos positivos a imitarem, na auto-afirmação de suas personalidades em formação.

O projeto fanfarra na escola prevê o desenvolvimento de várias formas de participação e integração onde o cidadão será possibilitado de exercer sua criatividade, a iniciativa, a reflexão, a criatividade, a autodisciplina e a solidariedade.
A prática da cidadania, pelo exercício da participação em projetos coletivos, desse tipo, melhora a auto-estima e isto traz reflexo imediato na Qualidade de Vida, com importante retorno qualitativo para as organizações. Por outro lado, a criatividade e o gosto estético é algo que se aprende e se desenvolve. É fundamental para o sucesso e continuidade desta integração, que todos os envolvidos tenham consciência da sua importância e de seu papel contribuinte para essa filosofia de valorização da vida.
Objetivos
Desde sua implantação em 2002, os principais objetivos do projeto Fanfarra, na escola de Ensino Fundamental Fortunato Tarnowski, são desenvolver a participação dos jovens em trabalhos coletivos e possibilitar o aprimoramento de técnicas musicais, incentivando o resgate da fanfarra como patrimônio cultural e cívico. O projeto sempre buscou oferecer aos alunos mais uma possibilidade de motivação no ambiente escolar.
A fanfarra é o veículo que faz o aluno participar mais ativamente no aprendizado musical. O aluno apresenta um potencial que deve ser explorado e desenvolvido, o que por meio da fanfarra promoverá não só o ritmo, mas também a melodia, que, embora às vezes simples, dará ao estudante o prazer de emitir sons diferentes no mesmo instrumento.
Quando se incute uma mentalidade ordeira, sadia, com espírito de solidariedade humana e da consciência do bem estar comum, teremos um homem de amanhã capaz de exercer o seu papel “social, competente e responsável”, conseguindo assim uma integração social com a valorização e respeito ao mundo que o cerca.

IMPORTÂNCIA DAS FANFARRAS NA SOCIEDADE
A Consagrada música de Chico Buarque de Holanda - A Banda, situa perfeitamente o elo que ela exerce sobre todos nós. Quando observamos o povo atraído pelos acordes de bandas de musicais: crianças, jovens e adultos, todos ali, vivendo aquela atmosfera de alegria e encantamento, e os de mais idade relembrando os velhos tempos, quando em torno do coreto, despertaram-se muitas paixões, viveram-se momentos de encantamento naquele vai e vem do embalo das valsas, marchas e dobrados. Não é diferente com as Fanfarras. Que há muito tempo despertam paixões. Não só por parte dos músicos, mas também pelos ouvintes que se deixam levar pelos sons emitidos pelos seus instrumentos.
É fato devidamente comprovado que o aprendizado da música permite um enriquecimento intelectual que, quando devidamente sedimentado num contexto educacional, proporciona ao indivíduo o desenvolvimento do raciocínio, da coordenação motora, da lógica, tornado mais fácil a apreensão de todas as outras matérias.
Quando o aprendizado da música é associado à participação num conjunto instrumental, como é o caso da fanfarra, os benefícios se ampliam também sob o ponto de vista social. Essa participação induz a pessoa à convivência, à noção de responsabilidade dentro do grupo, ao espírito de companheirismo e solidariedade, à noção de equipe e à conscientização de que os fins só se tornam reais quando todos colaboram para a sua consecução.
A participação nesse time é a melhor forma de o indivíduo se realizar e se auto-afirmar. Isso assume uma importância fundamental durante o período de formação da personalidade, que se inicia, normalmente, dos oito aos dez anos ( idade da maioria dos integrantes de nossa Fanfarra) e vai até a maioridade. A pessoa, moça ou rapaz precisa ganhar seu conceito perante os companheiros e nada melhor que o faça através da atividade construtiva, participando de algo que possa contribuir para elevá-lo física, moral, espiritual e intelectualmente.
Em virtude da inexistência de ensino de música no currículo escolar, as escolas do município de Rio do Oeste têm optado por aulas extracurriculares de música, onde os alunos podem optar por flauta, coral, violão ou Fanfarra. A fanfarra além de proporcionar aos jovens as primeiras noções do contexto musical, tem função muito mais importante junto à comunidade escolar, a de proporcionar o senso de cooperação, de induzir o jovem ao garbo e à disciplina e, o que é mais importante, ensina-o a reverenciar os símbolos pátrios: o Hino Nacional e a Bandeira Nacional.
É constrangedor constatarmos que nas escolas onde não se cultiva o civismo, poucos são os jovens que conseguem com desembaraço cantar o Hino Nacional Brasileiro e que sabem se comportar quando de sua execução ou quando do hasteamento da Bandeira.
A importância da música na escola é fundamental não só sob os pontos de vista já abordados, de convivência social, de desenvolvimento intelectual, de conscientização das responsabilidades, da possibilidade do indivíduo se auto-afirmar e se realizar, mas de permitir que a nação possa conservar seus valores culturais alicerçados na música, que se fazem imortais através dos tempos.
Aprender música participando de uma fanfarra dá ao indivíduo a possibilidade de preencher seus momentos de lazer com uma atividade construtiva, evitando assim, que a ociosidade leve-o para outros caminhos, muitos deles danosos para sua integridade física e destruidores da moral e do caráter.
Aliás, nota-se que os jovens que participam desses conjuntos instrumentais, submetidos que são a uma disciplina rígida, imprescindível para que sejam atingidos os objetivos colimados, e subordinados à autoridade do MESTRE ou INSTRUTOR, criam uma personalidade que os tornam infensos às abordagens menos lícitas que ocorrem e que visam torná-los física e emocionalmente dependentes.
Tocar um instrumento musical numa banda de música ou fanfarra é viver as alegrias que só a música pode proporcionar.

Pingodagua.NET 18/08/2009

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Reunião definirá questão de trabalhadores rurais de Pingo D’Água



Reunião definirá questão de trabalhadores rurais de Pingo D’Água
Extraído de: Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais - 23 horas atrás
Um grupo formado por parlamentares da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa de Minas Gerais deverá se reunir com representantes da empresa Arcelor Mittal Inox Brasil, para avaliar e definir ações que solucionem as pendências na aquisição de terras por parte de trabalhadores rurais do município de Pingo D'Água (Vale do Aço). A medida foi tomada na reunião desta quarta-feira (12/8/09) da comissão, que debateu os conflitos agrários ocorridos na cidade, em decorrência da venda de áreas arrendadas por pequenos produtores rurais ao frigorífico Paladar, sem que fosse dada a prioridade de compra aos trabalhadores.
Veja mais:
Segundo o deputado Djalma Diniz (PPS), em reunião realizada naquele município em julho deste ano, cerca de 140 pequenos produtores rurais, que fazem cultivo de terreno da empresa Arcelor Mittal, por meio de arrendamento há cerca de 25 anos, afirmaram que estão correndo o risco de perder seus negócios. O parlamentar explicou que foi procurado por vereadores da cidade e buscou explicações da empresa, mas o terreno já havia sido vendido, sem que os produtores fossem procurados para ter a preferência na compra. "Agora, é o frigorífico quem está comercializando as propriedades, e muitos trabalhadores estão sendo ameaçados e obrigados a abrir mão das terras que são seu meio de sobrevivência há mais duas décadas", afirmou.
O deputado Durval Ângelo (PT), presidente da comissão e autor do requerimento que solicitou a audiência, lembrou que houve violação do Estatuto da Terra, que garante a prioridade de compra a quem está ocupando o terreno. Para ele, é preciso que a empresa se explique e, por isso, foi aprovado requerimento para que uma comissão de deputados se reúna com representantes da Arcelor, para resolver as pendências dos proprietários que ainda não compraram as terras junto ao frigorífico. "É um absurdo pois recebemos também a denúncia de que o funcionário da prefeitura, Célio Moreira, estaria pressionando e ameaçando os produtores a abrirem mão do seu direito", reforçou. Ainda em sua fala, o deputado respondeu às acusações do Executivo Municipal de Pingo D'Água de que a ida da comissão ao município teria sido um ato de interesse político e ideológico. Ele apresentou os números e estatísticas do trabalho desenvolvido nos últimos anos.
Indignação - O representante dos produtores rurais, Anselmo Pires, indagou aos representantes da Arcelor Mittal o porquê de a empresa não ter dado prioridade de compra das terras àqueles que foram parceiros da indústria por mais de 25 anos. Segundo ele, não houve proposta de negociação e a venda não foi anunciada. "Mesmo depois do encerramento do contrato, em 2005, e a não renovação dos termos, continuamos destinando 10% da colheita à empresa, conforme determinava a parceria. Não entendemos por que a situação foi definida desta forma", salientou.
O vereador de Pingo D'Água, João Batista Santiago, fez coro às palavras de Anselmo Pires, e reafirmou que a prefeitura ameaçou trabalhadores, com intervenção policial, para que a terra fosse comprada ou cedida por indenização. O advogado dos trabalhadores rurais, Mauro Bonfim, destacou que todas as medidas judiciais que forem necessárias serão tomadas. "Preferimos que haja um acordo, mas não permitiremos que esse drama social continue", disse.
Arcelor alega questão legal para venda das terras
O gerente da área de controle patrimonial da Arcelor Mittal, Ricardo Aurélio Rodrigues Ananias, afirmou que a empresa nunca teve interesse em prejudicar seus parceiros, que arrendam as terras há muitos anos. Segundo ele, houve uma questão legal que impediu a venda aos produtores caso a caso, tendo em vista que os terrenos possuem área inferior ao módulo rural determinado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). O gerente da Arcelor colocou-se à disposição, entretanto, para auxiliar na intermediação do conflito, apesar de reforçar que os arrendamentos são serviços de apoio e não o real negócio da empresa. "Reconhecemos o valor da comunidade e a importância dos parceiros para a Arcelor Mittal. Queremos ajudar no que for possível, sem que seja necessária a intervenção judicial", afirmou.
O presidente da Associação dos Pequenos Produtores de Pingo D'Água e funcionário público da prefeitura, Célio Moreira, defendeu-se das acusações de que estaria ameaçando os trabalhadores rurais para comprar as terras. De acordo com ele, não há conflito agrário e as abordagens são sempre respeitosas. Ele disse ainda que sempre procurou negociar sem que houvesse qualquer prejuízo aos arrendatários. "Os preços oferecidos estão abaixo do valor de mercado. Prova disso é que cerca de 80% dos produtores já negociaram suas terras", alegou.
Frigorífico - O advogado do Frigorífico Paladar, que comprou as terras da Arcelor Mittal, Alexandro Vitor de Almeida, disse que empresa quer uma solução amigável para o conflito. Para ele, caso os produtores acionem a Justiça, a situação pode se arrastar por mais tempo, além de trazer reais prejuízos financeiros aos interessados. O advogado lembrou que, caso haja uma avaliação do valor de mercado das terras, o custo será revisto e ficará ainda maior para os arrendatários. "Dos 138 proprietários envolvidos no embate, 104 já adquiriram as terras e outros seis negociaram pela indenização. Nossa vontade é que os poucos que restam cheguem a um acordo o mais breve possível", solicitou.
Providências - Ao final dos debates, o deputado Durval Ângelo teve quatro requerimentos aprovados sobre o assunto: além da criação da comissão de deputados que irá se reunir com os representantes da Arcelor; foi solicitado o envio das notas taquigráficas da audiência pública à Câmara Municipal, à Prefeitura, à empresa e ao Ministério Público da comarca de Pingo D'Água, com pedido de providências para a solução do conflito; enviado pedido ao comando-geral da Polícia Militar para que os procedimentos da corporação na cidade sejam estritamente dentro da lei; e envio de ofício ao Ministério Público, solicitando investigação sobre a legalidade e atuação da Associação dos Pequenos Produtores de Pingo D'Água.
Governador Valadares - Ainda na reunião, foram aprovados dois requerimentos, ambos de autoria de Durval Ângelo, relacionados à denúncia feita pelo vice-prefeito de Governador Valadares, Geremias Brito, de demissão irregular de policiais militares daquele município, acusados de deserção. O primeiro solicita a elaboração de um projeto de lei específico sobre anistia no Estado; e o segundo pede incorporação de emenda ao Projeto de Lei Complementar 53/09, que dispõe sobre a criação do adicional de desempenho aos integrantes das instituições militares estaduais. A emenda acrescentaria dispositivo, que determinasse a expulsão de policiais por deserção apenas aos casos ocorridos após o ano de 2007, quando foi sancionada a Lei Complementar 95, de 2007, que contém o Estatuto do Pessoal da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais.
Presenças - Deputados Durval Ângelo (PT), presidente; Antônio Genaro (PSC), vice; Vanderlei Miranda (PMDB); Djalma Diniz (PPS); e Juninho Araújo (PRTB).
Responsável pela informação: Assessoria de Comunicação - www.almg.gov.br

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Projeto Patrulha Rural


Patrulha Rural da PM quer inibir desova de corpos e homicídios em Revés do Belém
Paulo Sérgio
O tenente Sanglard informou que será feita uma fiscalização maior nas entradas das estradas que dão acesso à região
IPATINGA – Nos últimos anos, inúmeras foram as ossadas humanas e corpos localizados na estrada que liga Ipatinga aos distritos de Cordeiro de Minas e Revés do Belém. Em praticamente todos os casos, os restos mortais pertenciam a pessoas que haviam sido assassinadas. Em coletiva à imprensa, na manhã desta sexta-feira (24), no 14º Batalhão de Polícia Militar, no Bairro Vila Celeste, o tenente Sanglard Bastos, um dos responsáveis pelo policiamento na região, expôs o desejo da PM em combater a desova de cadáveres e homicídios no local.
“É uma extensa área de plantação de eucaliptos da Cenibra, dividida em taliões, equivalente a 49 mil hectares. É uma área muito extensa. Esse problema de homicídios naquela região ocorre devido à fragilidade do policiamento. Fizemos levantamentos e constatamos que, nos últimos cinco anos, 15 homicídios aconteceram naquela região. Não sabemos se eles foram consumados ali ou se ocorreram na área de Ipatinga e foram apenas desovados lá”, comentou Sanglard.
De acordo com o oficial, será feita uma fiscalização maior, por parte da PM, nas entradas das estradas que dão acesso a Cordeiro de Minas e Revés do Belém. Sanglard e outros militares chegaram a se reunir com representantes da empresa Cenibra, visando colher informações sobra a região, mapeando pontos mais carentes de um policiamento preventivo.
Através do projeto Patrulha Rural, já implantado pela Polícia Militar em outras regiões do Vale do Aço, o número de viaturas que fazem patrulhamento nas estradas que dão acesso a Cordeiro de Minas e Revés do Belém aumentará de um para sete carros. O efetivo de policiais também será maior, mudará de dois para 10 militares.

Fonte: JVA
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Acidente com morte entre CN e Pingo D'água


Jovem morre em acidente na estrada de Córrego Novo e Pingo D' Água
Keila Efigênia Santos Guimarães, de 27 anos, moradora da cidade de Timóteo, no Vale do Aço, morreu na tarde deste último sábado (01/08) após se envolver em um grave acidente na estrada que de Córrego Novo e Pingo D'Água, por volta das 16h. A jovem estava no veículo Ômega CD, placa de Timóteo, conduzido por Ronildo Nogueira Leite, conhecido como Crioulo, de 37 anos, que ao desviar de uma pedra, conforme relato de testemunhas, capotou na estrada e caiu em um barranco de aproximadamente 4 metros de altura.
Durante a queda do veículo, a jovem foi arremessada para a área externa e devido aos graves ferimentos morreu na hora.. Após o trágico acidente, o condutor do veículo fugiu, tomando rumo ignorado.
A Perícia técnica compareceu no local da cidade e o corpo da vítima foi encaminhado para o IML de Caratinga. O veículo foi apreendido e levado para o pátio da Fervel. A Polícia Militar está em rastreamento, afim de localizar o condutor.
Postado por ARMANDO REIS às 17:42

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Acusados de matar líder de movimento sem terra são absolvidos


Acusados de matar líder de movimento sem terra são absolvidosJoão Calazans foi assassinado em 2007. Acusados foram absolvidos em julgamento realizado hoje, por falta de provas de acusação
João Calazans foi assassinado há dois anos em Pingo D'água. Em julgamento, acusados foram absolvidos.
Foram absolvidos esta manhã os dois acusados de terem matado João Calazans, líder do movimento dos sem terra, em 2007. João Calazans Alves, de 50 anos, foi assassinado na noite de 11 de dezembro de 2007, em Pingo D’água. O julgamento aconteceu hoje no Fórum Desembargador Faria e Souza, em Caratinga, sendo encerrado por volta das 14h desta terça-feira com a absolvição dos dois homens acusados como autores do assassinato.
Paulo Firmino, de 39 anos e Isaías Andrade Silva, de 21 anos, haviam sido presos em dezembro de 2007. Conforme as apurações iniciais, João Calazans teria ameaçado expulsar Paulo Firmino do assentamento, pois não aceitava a negociação de um lote entre ele e outro assentado, o que é proibido pelo Incra. Isaías, também teria se desentendido com o líder do assentamento. Os desentendimentos levaram a Polícia a suspeitar do envolvimento dos dois homens no assassinato. Às oito e quarenta da noite do dia 11 de dezembro de 2007, João estava na porta de sua casa quando recebeu um tiro na nuca. O assassino teria entrado pelo quintal da casa.
A absolvição dos dois réus foi pedida pelo próprio Ministério Público diante da falta de provas para acusá-los. Não contente com o resultado do julgamento de hoje, o advogado assistente de acusação, Pedro Edson Batista, destacou que a falta de evidências seria resultado de uma má apuração por parte das polícias.
Um dos irmãos do líder do movimento do sem terra, Alcedino Cândido Alves, relatou como foi na noite do assassinato, confirmando que houve problemas na conservação do local do crime para o trabalho da perícia.
Durante toda esta terça-feira, o movimento foi intenso na porta do Fórum. Amigos e familiares, vestidos com uma camisa em homenagem a João Calazans manifestaram a indignação e revolta contra a decisão da justiça. Em conversa com a equipe de jornalismo do Super Canal, a família se mostrou preocupada e informou que tem recebido ameaças de morte, através de ligações anônimas. O irmão da vítima, Alcedino Cândido Alves, disse ser uma das pessoas ameaçadas, contando que testemunhas do caso também receberam telefonemas de ameaçadas, provocando até a mudança de algumas
pessoas para para fora do estado de Minas Gerais.